A medicina tecnológica - Em um futuro não muito distante...


Quando falamos de medicina, uma das coisas que nos vem a cabeça são os equipamentos modernos que auxiliam os médicos a chegarem nos diagnósticos precisos e rápidos, como máquinas de raio X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET/CT, mas não nos damos conta que antigamente toda essa tecnologia não era disponível aos médicos. A máquina de raio X, por exemplo, só foi criada em 1895, que permitiu a observação dos órgãos do corpo inteiro. Antes de todos esses recursos tecnológicos utilizados para diagnosticar doenças, eram necessários medidas invasivas como visualização direta por meio de incisões, muitas vezes desnecessárias.



Impressoras 3D
Impressoras 3D podem imprimir objetos sólidos em três dimensões, com base em modelos que estão armazenados no computador. Para ser útil na medicina, é necessário encontrar materiais que sejam compatíveis com o corpo humano. Atualmente são utilizados materiais como metal e plástico para recriar partes do corpo humano, que são obtidas através da ressonância magnética. Porém a perspectiva para o futuro é que se possa utilizar células vivas como matéria prima para essas peças. Além disso, espera-se conseguir criar órgãos através das impressoras, o que acabaria com as filas de transplante.

Cirurgia robótica
Atualmente, robôs operados por humanos realizam procedimentos para remoção de tumores cancerígenos, além de serem utilizados na urologia, ginecologia, etc. A robótica permite que médicos operem pessoas a distância, além disso, o robô tem a capacidade de filtrar os tremores do cirurgião. Para os pacientes, as principais vantagens são: menor dor no pós operatório, menor incidência de infecção, menor perda de sangue, etc. 


Órgãos artificiais e nanotecnologia
Na última década, os investimentos ligados a nanotecnologia tem se intensificado bastante, e países como Brasil, Rússia e China tem investido vultuosos valores para desenvolver essa área.


Com o avanço da nanotecnologia e o desenvolvimento cada vez mais sólido das células-tronco, o transplante de órgãos criados em laboratório estão cada vez se tornando uma realidade mais próxima. Recentemente foi realizado o primeiro transplante de traqueia artificial, desenvolvido por cientistas da University College London.

Nano robôs são uma grande aposta para o futuro, dentre suas funções, eles poderão levar o medicamento da quimioterapia diretamente para as células, tornando o tratamento muito mais eficaz que o realizado atualmente, além disso, poderão levar oxigênio, destruir bactérias, reparar células e uma infinidade de outras coisas.


Cirurgia de cabeça e transferência de memória
Sempre foi da natureza do homem querer viver mais, e esta busca pela vida eterna vem se intensificando cada vez mais. Se a lei de Moore continuar a ocorrer, um supercomputador logo poderá simular um cérebro, porém, a velocidade do computador não é o único fator preponderante na equação. Uma estimativa da conta que todo o mapeamento do cérebro ocuparia 20.000 TB, porém alguns fatores podem levar esse valor a números muito maiores.

As pesquisas para transferir o pensamento do homem para um computador ainda estão longe de se tornar realidade, dada a grande quantidade de neurônios e a extrema complexidade do cérebro humano, o que levou pesquisadores a trabalhar com vermes, que foi o primeiro ser a ter seu cérebro totalmente mapeado, além de possuir poucos neurônios. Pesquisadores já conseguiram mapear o cérebro de um verme para dados no computador, posteriormente criando um avatar com rodas e músculos para abrigar o verme. 


O que era inimaginável, está cada vez mais próximo de se tornar realidade, o transplante de cabeça. Sergio Canavero, um neurocirurgião italiano, será o primeiro cirurgião a executar uma transferência de cabeça, ele alega que não será possível apenas transportar a cabeça de uma pessoa que tem sofre de uma doença muscular incurável, no futuro seria possível clonar seu próprio corpo para se manter eternamente jovem. Porém, a ideia inicial é apenas transportar uma cabeça saudável para um corpo saudável, para tanto se usará uma substância chamada polietilenoglicol para colar a cabeça ao corpo. Como curiosidade, o neurocirurgião acredita que a cirurgia custará 13 milhões de dólares e uma equipe de 130 médicos, além de 36 horas.

Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_na_medicina

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